Exposições
Simultâneas de Pintura
“Fragmentos
do imaginário” Jorge Marques
“Estórias com cor” de Idalina Dionísio
de 30 de Março a 24 de Abril de 2013
Nasceu a 19 de Dezembro de 1966, em Vilar do Paraíso, Vila Nova de
Gaia. Autodidata, Jorge Marques divide a sua atividade entre a música e a
pintura, formas de expressão que o acompanham desde cedo, permitindo-lhe
projetar-se em cenários onde o sonho e a fantasia se manifestam através de uma
linguagem pictórica que se enquadra com a sua forma de estar na vida.
As linhas de
contorno, os cromatismos, as sugestões são suportes de uma invulgar força
anímica que permite ao artista rebuscar o mistério do tempo e do espaço, com
conteúdos onde paira, por vezes, o fascínio do génio humano, principalmente a
síntese de um subconsciente que toca os limites de um neosurrealismo,
exprimindo a vertente mágica do autor e universalizando as linhas e os planos
que nos transcendem.
As sugestões de
bidimensionalidade completam a instauração da linguagem onírica do artista,
refulgente de espiritualidade. Os elementos pictóricos não são utilizados como
fins, mas regressam principalmente na facetação dos planos e das luminosidades,
à sua condição de meios, exercendo forte influência, diria mesmo expressiva, na
afirmação de uma natureza outra que documenta a dimensão interior do artista. E
são esses meios criativos e estilísticos que motivam os encantos e as
exaltações da sua obra, numa vaga de fundo do misterioso cosmos em que a
natureza humana está também omnipresente.”
Sérgio Mourão
Nasce no Porto em 1961.
Licenciatura em Artes Plásticas-Pintura, pela
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Curso de Artes do Fogo-Escola de Artes Decorativas
Soares dos Reis.
Curso de Modelismo-Escola de Moda Gudi. Curso de
Vitrinismo-escola comercial, Associação dos Comerciantes do Porto.
Professora do Quadro de Escola a leccionar a
disciplina de Educação Visual e Oficina de Artes do 3º Ciclo.
“Tudo nasce com uma tela branca e pura...
Vejo-a e sinto-a como uma provocação, porque a pintura é um acto de
prazer e de entrega, onde se misturam ingredientes que saem de mim, mas que ao
invés de me enfraquecer, me tornam mais forte, mais segura. Como uma mãe, no
momento em que acaba de o ser... e se sente única.
Portanto a minha pintura é somente o meu todo. O reflexo da minha
história e das minhas vivências. É uma amiga que nos fala e nos conta as
riquezas que se escondem em nós e à nossa volta.”
Idalina Dionísio
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