"Sopros expõe as diferentes visões de três estudantes de escultura sobre uma matéria em comum: o vidro. Este é formado a partir da mistura de elementos naturais e é considerado uma das mais surpreendentes descobertas da humanidade. Há milhares de anos que as matérias primas são as mesmas e desde essa altura que o vidro vive um ciclo de reciclagem quase infinito.
O vidro soprado sofre uma metamorfose: de liquido a viscoso, ponto em que é soprado e lhe é dada a forma, para no mesmo instante solidificar. Assim o vidro conta uma acção imediata como um sopro, um registo de vontade, uma intenção.
Três sopros são uma corrente de ar."
"Com rosto e corpo tapado, estará a figura ausente ou presente?
Aonde se encontram estas figuras, quem são e que papel estarão a representar?
'Assombros' pretende dar seguimento a um projeto contínuo que aborda questões ligadas à identidade, fragmentação e multiplicidade, oscilando entre o real e o fictício, entre a certeza e a incerteza na representação da figura, do espectro, do corpo que aparenta cobrir e simular."
"Tempo meteorológico e Tempo cronológico confundem-se, aqui, numa metáfora aos estados intermitentes da alma e do pensamento. E quando não sabemos do que conversar, comentamos o estado do tempo."
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